CONTE-ME TUDO, NÃO ESCONDA NADA E NÃO FIQUE BRAVO, RSRSRSRSRS!

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Carlos

 Hoje é dia 07 de Agosto de 2012; hoje é 3ª feira, já são 15h36, eu estou na casa do Alfredo. Na verdade o nome do Alfredo é Rolão, ele nasceu na cidade de Guarapuava, filho de Juvenal Rolão. Alfredo tem 62 e é descendente de Paraguaio. Ele tem uma história interessante e nesse momento está compartilhando com os visitantes deste blog. O avô do Alfredo era Gabriel Rolão, de nacionalidade paraguaia e de sangue castelhano puro, aos 17 anos fugiu custódia do pai. Digo do pai por que o Gabriel se casou novamente. Segundo o Gabriel, avô de Alfredo e contou ao Juvenal Rolão, contou que era muito maltratado pelo Gabriel por causa da madrasta, e esse por sua vez o castigava severamente por qualquer bagunça que ele fizesse.  Ao se tornar adolescente ele passou a reagir contra a madrasta na ausência do pai, e para evitar consequências maiores ele fugiu do Paraguay. Na verdade, a madrasta do Gabriel começou entregá-lo com mais frequência ao Avô de Alfredo e Gabriel ganhou a estrada, fugiu. Com a idade de 16 anos, apanhando muito do pai, logo após aquele dia ele reagiu e deu uma coça na madrasta. Juvenal contou para o Alfredo que Gabriel com outro paraguaio fugiu a nado e pelados do Paraguay pelo Rio Paraná (Salto Guairá com Guaíra). Depois da travessia, passando fome ele consumiu uma cinta. Sim, estando com fome sem nada para se alimentar eles comeram uma cinta, um chapéu e um par de botas, afinal eles estavam com muita fome, é meio estranho, mas é a história do Gabriel Rolão, pai de Juvenal e Avô do meu amigo Alfredo. Bom, continuando a história da linhagem do Alfredo Rolão; Gabriel e seu amigo continuaram o percurso descalço até a aldeia de uns bugres onde se amasiou com uma índia. Embora ele não soubesse falar o Guarany, ele se comunicava com ela com gestos. Os bugres o aceitaram na aldeia, mas exigiram que ele trabalhasse. Gabriel ficou por ali trabalhando e tendo relacionamento com essa índia que era sua esposa, amante e ao mesmo tempo sua guarda. Sim, guarda, porque ele não podia sair para lado nenhum, não podia sequer sair do território destes índios, e ela vigiava-o tempo, se ele tentasse atravessar os limites do território demarcado pelos índios onde ele passou a fazer parte, ele seria punido, e Gabriel se sentido acuado resolveu fugir. Gabriel saia toda manhã para colher mel com a índia e um dia ele aproveitou enquanto ela subia na árvore para colher mel ele aproveitou e fugiu. Embora seminu, foi se afastando e enquanto ela estava trepada na árvore colhendo mel Gabriel fugiu. Ao saberem das notícias, os bugres foram atrás dele, mas não conseguiram pegá-lo. No percurso da estrada, foram parar em Guarapuava onde passou a residir. Bom, o inicio da genealogia do Alfredo ficou assim: Gabriel gerou Juvenal, Juvenal gerou Alfredo e Alfredo gerou...

Bom se o Alfredo quer continuar a história da genealogia, nós estamos aqui para atendê-lo é só enviar uma carta para nós...